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2003-11-11

"Uma Obra de Arte!!!"
Sobre: "Crónica de Uma Morte Anunciada"

Serei eu a pessoa indicada para opinar sobre o tão querido "Gabo"? Com certeza serei suspeita, simplesmente, porque sou fã deste colombiano.

Todo o tempo é pouco para se ler as obras deste fabuloso autor. Não há nada melhor que redescobrir um livro de Gabriel Garcia Marquez, até mesmo alguns menos conhecidos e que encontramos em alguns alfarrabistas.

"Crónica de Uma Morte Anunciada" é uma obra de arte sem igual, só comparável a "Cem Anos de Solidão" deste Nobel de Gabriel Garcia Marquez).

"No dia em que íam matá-lo" : começa assim esta grande obra, que nos aguça a curiosidade ao dizer-nos que o protagonista Santiago Nazar morre...Chegando ao final do primeiro capitulo, nada é adiantado, mas em jeito de provocação, G.G.Marquez, diz :"Ele já estava morto". A partir deste momento, não há quem resista à leitura deste livro.

Como diz o próprio autos, esta é quase uma obra de carpintaria, onde é preciso colocar parafusos e dobradiças nos locais correctos, para que a obra seja perfeita!!! E esta é, sem qualquer dúvida, uma obra perfeita! Recomendo mesmo, mesmo, mesmo.

Nota: Para quem já leu este livro, sugiro que leiam aquele que para mim é um livro ao qual sou e serei sempre fiel "Cem Anos de Solidão"! Não se hão-de arrepender!:-)
"Papalagui Somos Todos Nós"
Sobre: "Papalagui"

Erich Scheurmann compilou os discursos do Chefe de Tribo Tuiavii, que vivia isolado na aldeia de Tiavea, na ilhota de Upolu, no grupo da Samoa, que se destinavam aos seus compatriotas polinésios.

Fê-lo por estar convencido de que nós, homens brancos e esclarecidos, gostaríamos de saber como é que um indivíduo, ainda intimamente ligado à natureza, vê os ocidentais e a sua cultura.

Papalagui é o termo que os Samoanos empregam quando se referem ao homem branco. É um livro que mostra a visão de Tuiavii, um nativo "não civilizado" da Oceania, ao descrever com a sua linguagem simples o mundo do homem desenvolvido, que conheceu ao ser levado em viagens pela Europa. O relato do índio faz-nos reflectir sobre o sentido da palavra civilização e o que nós, papalaguis, chamamos de desenvolvimento. A sua mensagem coloca o ser humano perante um indisfarçável desejo de viver. Este livro não pode ser visto isoladamente. Insere-se numa tradição literária secular e numa mitologia de vigor excepcional: o sonho do paraíso terrestre.

Esta colectânea, que recomendo vivamente, reúne textos interessantíssimos dos quais destaco: "Do metal redondo e do papel forte", "A grave doença de estar sempre a pensar" e "O papalagui nunca tem tempo"». Este último ocorre-me frequentemente quando tenho vários assuntos em mão para resolver.





"Talvez não seja o Melhor, mas..."
Sobre: "Amor Em Tempos de Cólera"


Sou suspeita para opinar sobre o Grande Gabo- Gabriel Garcia Marquez.

É sem dúvida o autor que mais admiro e a personalidade que um dia gostaria de conhecer.

Tal como ele próprio diz, a escrita é um fenómeno semelhante à carpintaria, é preciso saber criar elos e fixar o leitor na obra.

Engana-se quem pensar que é apenas um autor como qualquer outro. Não, o Gabo não escreve por escrever, escreve por prazer e isso sente-se a cada frase.

Este livro começou a ser escrito em 1984, em Cartagena de las Índias, no final do ano sabático. Ali, o autor recolheu alguns dos episódios contados no livro, como a epidemia de cólera que assolou a cidade no final do século passado ou o naufrágio do galeão espanhol San Jose, carregado de jóias. É uma belíssima história de amor, daquelas pontuadas por cartas perfumadas, pétalas de flores prensadas entre as folhas.

Nada é escrito sem que nos envolvamos, sem que não nos sintamos no local do enredo. É fascinante.

É de referir que este é o livro favorito do autor, o que é sempre uma questão a ter em conta.

Sem dúvida, como qualquer outro livro do Gabriel Garcia Marquez...uma obra prima indispensável!
O Reconhecimento do Talento de Salma Hayek
Sobre: Frida Kahlo

Muito bom! Conhecia "por alto" a história da mexicana Frida Kahlo.

Sabia que tinha tido uma vida sofrida, mas não fazia ideia dos dramas vividos. Este filme retrata de forma exemplar a vida da pintora. Quanto a mim, realização e produção estão de parabéns, embora não me consiga habituar a ouvir "espanhóis"(mexicanos neste caso), a falar inglês, Acho que o filme teria sido muito melhor se fosse versão espanhola.

Segundo tenho lido, a vida de Frida Kahlo é mto mais do que foi transposto para o filme... e é verdade! Comecei agora a ler o livro e a verdade é que o filme não é mais que um conjunto de recortes de situações intensas e dramáticas da vida da pintora e do seu amado Diego Rivera, de forma a ajudar a interpretação de algumas das suas obras...Mas que mais poderiamos pedir de um filme feito quase da "caridade" dos actores. Sabiam que o orçamento era tão reduzido que os actores não receberam rigorosamente nada pelo seu papel???! Se queriam ver representados todos os episódios da vida de Frida Kahlo, bem podiam contar com uma das tardicionais "novelas mexicanas", com uma pequena diferença, esta não ficticia!

De qualquer forma, recomendo, sem dúvida alguma!
As Piadas de Algibeira d' "O Homem Que Mordeu o Cão"
Sobre: "O Homem que Mordeu o Cão"

Confesso que até achava alguma piada ao programa, mas o livro, não, por favor!!!!

Imaginem um dossier com piadas e disparates soltos...casos insólitos, ok, e depois?

Para mim, este é de longe, um tipo de livro que devo evitar comprar... Acho mesmo que era a animação da rádio que dava outro tom às piadas, o que no livro foi por àgua abaixo... Ainda tentaram salvar o livro com as ilustrações do Nuno Markl, muito engraçadas por sinal, mas nem assim o livro se tornou recomendável.

Ok, ok, também aceito, que é melhor ler este livro do que nada, mas quanto a mim, há livro bem menos maçadores e muito mais ricos em vocabulário e histórias...Querem contos? Leiam Mia Couto ou Luis Sepulveda...

Livros...versão teatro é que não!! Poupem-me!
O Fabuloso Filme de Amélie
Sobre: "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"


Este é, com certeza um filme "de culto".

A subtileza da história é tão grande que facilmente nos transportamos para a história.

É uma história sublime esta da Amelie Poulain, que encontra beleza em todos as coisas em que toca. Amélie acredita que "pode mudar o mundo" e faz tudo para que os outros sejam felizes. Já nos faltavam filmes deste tipo, sem sangue, sem falsas versões de paz e amor...

Este filme é uma delícia, para saborear a cada segundo. Todas as situações têm implicita uma ternura.

Recomendo este filme, bem como a banda sonora... vale a pena comprar!

Mais uma Obra Prima de Lars Von Trier
Sobre: "Dancer In The Dark"

Este filme é simplesmente fabuloso!
Como sempre Lars Von Trier surpreende-nos com a sua dureza e sensibilidade!
Num filme, quase musical, onde grande parte das cenas não têm sonorização...
Um filme dramático, mas com cenas do mais ternurento que há. Tudo é belo, mas triste também.

A história de uma mãe, que quase cega faz de tudo para poder pagar uma operação ao filho que sofre da mesmo doença e deverá cegar também.
O preço a pagar por essa operação...uma vida! O sofrimento, a força de vontade, o amor e a glória de uma mãe! (Talvez vos pareça demasiado melodramático, mas só vendo o filme se percebe como Lar Von Trier transforma tudo num mundo seu, onde nada é igual a nada!

Destaco a excelente interpretação da Björk! De uma simplicidade e perfeição que nos levam a entrar no filme e a viver as suas angustias!

Não sei mais que vos diga...Vejam, só assim perceberão a grandiosidade deste filme!

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